22 setembro 2020

A Fé em tempos de pandemia

A CNN Brasil, postou no Youtube, uma pequena série com o título: "A Fé em tempos de pandemia". 

São 5 vídeos curtos onde os representantes das religiões narram como tem sido seus encontros, seus cultos, seus desafios e perspectiva. 

Um conteúdo muito rico. 
Aprendemos sobre "os ritos" e "o sagrado" daqueles que não praticam os mesmos ritos que nós. 

Precisamos conhecer e respeitar a crença do outro. 


Catolicismo: 



Islamismo: 



Judaísmo: 




Evangélicos: 


Candomblé: 



Espero que gostem. 
Um abraço. 
Ana Virgínia 

 







O resultado da Rifa

 Sábado, dia 19 de setembro, aconteceu o sorteio da rifa em prol da construção do Muro. 

Os números sorteados, os dois últimos algarismos dos três primeiros prêmios, foram: 

76

54

06. 


Como o número 76 não foi vendido, eu coloquei 4º número: 34. 

Então, os prêmios foram para os números: 

54, 06 e 34. 


Agradeço todas as pessoas que colaboraram conosco por meio desta "Ação Entre Amigos". 






Em breve nosso muro estará pronto. 


Abraço.
Ana Virgínia 

15 setembro 2020

Transplante - Uma montanha russa de emoções.

No dia que minha mãe foi oficialmente para a fila do transplante nós inserimos nossos números de telefone na ficha dela, no hospital. O número do celular de nós três: o meu, o da minha mãe e o da Tháila, minha irmã. 

O médico disse que, no dia que houvesse um doador com o órgão compatível (transplante de fígado) eles ligariam para esses números. 

Na noite do dia 14 de agosto, recebemos a ligação. 

Minha irmã, que trabalha em outra cidade e estava trabalhando lá naquele dia, recebeu a ligação do médico. O médico disse que houve uma doadora compatível com minha mãe e ele acreditava que o transplante daria certo. 

Minha irmã tinha o dever de nos comunicar. Ela estava chorando quando ligou... e foi uma loucura receber essa notícia. Uma mistura de emoções: alegria, medo, ansiedade, gratidão... uma mistura desses sentimentos juntos. 

Estávamos em casa, eu, minha mãe e o Luís, meu noivo. Tínhamos acabado de jantar. Estávamos sentados à mesa ainda. 

Eu liguei para o médico para que ele repetisse as informações que já tinha passado para a minha irmã. Ele deu as orientações para internação e disse mais uma coisa: "Pode acontecer que, quando a equipe médica for fazer a captação do órgão, percebam que o órgão não está 100%. E nós só fazemos transplante se o órgão estiver 100%." 

Guardamos essa informação. Mas vivemos intensamente todos os momentos, acreditando que o fígado da doadora estaria 100%. 

Minha mãe internou, fez os exames pré-cirúrgicos e recebemos a notícia que o órgão não estava 100%. 

Voltamos pra casa.

-----

Daquele dia até hoje, conversamos com transplantados de fígado. Pessoas que são fonte de inspiração e esperança pra nós. E eles disseram que isso também aconteceu com eles. É comum isso acontecer: que o órgão do doador não esteja 100%. Então, o transplante não é realizado.

-----

Somos gratas por esta mulher que viveu, morreu e teve o desejo de ser doadora de órgãos e, desta forma, prolongar a vida de outras pessoas. O órgão que minha mãe precisa não estava bom para o transplante, mas acreditamos que ela prolongou a vida de outras pessoas, pois um doador pode ajudar muitas pessoas que estão nas filas de transplante aguardando fígado, coração, rim, córneas, pulmão, ossos... 

----- 

Estamos no mês da conscientização sobre a doação de órgãos. 
Você já conversou sobre este assunto com alguém? 






30 julho 2020

Uma rifa solidária

Em janeiro deste ano, 2020, tivemos um grande susto aqui em casa.

As chuvas fortes que causaram quedas de barrancos, muros, e, em alguns lugares até casas, também nos atingiram.

Foi dia 4 de janeiro, 8 dias antes do meu noivado.

Eu fazia curativo na perna da minha mãe, por conta de uma ferida que, graças a Deus já melhorou. Era mais ou menos meia noite. O barulho da chuva era forte e constante. A chuva não parava. E tínhamos compaixão das pessoas que estavam sofrendo por conta das intensas chuvas de dezembro, janeiro...

De repente um grande estrondo, parece que balançou a casa inteira.
Olhei as paredes do fundo da casa e já estavam rachadas.
Cheguei próximo da cozinha e já estava com muita lama.
Um desespero. Tento tirar minha mãe de dentro de casa debaixo de chuva. Pego o cachorro e saio na rua pedindo ajuda.







Deus sempre cuida de nós por meio das pessoas, dos nossos familiares, dos nossos amigos.

Ficamos abrigadas na casa de uma vizinha, mas logo voltamos pra casa. A defesa civil disse que não corria risco de descer mais terra... O trauma foi grande. O medo de dormir em casa também.

Enquanto nos organizavamos para retirar a terra, refazer as paredes e reconstruir o muro, chegou a pandemia.

No mês de abril refizemos as paredes e agora estamos na construção de um muro mais forte, mais firme.



Desde o dia do acidente vários amigos nos ajudaram com seu apoio, com comidas quentinhas quando estávamos sem cabeça pra nada... E amigos também quiseram nos ajudar nessa reconstrução.





Recentemente duas amigas que trabalham com produtos artesanais aqui em JF, me incentivaram com a ideia de uma rifa, ou mais de uma rifa, de seus produtos, para ajudar no que precisamos para essa obra. Juliana e Thalita, muito obrigada.

A Juliana faz lindos amigurumis no Instagram @bichim_de_linha.
E a Thalita é a rainha dos cachepôs, suplas e bolsas do @licota_crochetaria.




A rifa funcionará da seguinte forma: 

Teremos três prêmios:

1º - 1 patinho de amigurumi + 3 mini cachepôs com mini suculentas.
2º - Um pote de biscoitos decorados da @divinobrigadeirojf
3º - Um pote de biscoitos decorados da @divinobrigadeirojf

A pessoa escolhe os números disponíveis (entre 00 e 99).
Cada número vale 10,00.
O sorteio será realizado pela Loteria Federal do dia 19 de setembro de 2020 (sábado).
Os ganhadores serão aqueles que tiverem os números iguais aos dois últimos algarismos do 1º, 2º e 3º prêmios da Loteria Federal do dia descrito acima.

Aos que desejarem participar desta Rifa, podem fazer contato direto comigo, pelo Whatsapp, clicando aqui. 

Nós entregaremos prêmio para o ganhador em Juiz de Fora ou enviaremos pelos correios, em qualquer lugar do Brasil.






03 julho 2020

Você está bem forte hein.

Em uma das quartas-feiras que acompanhei minha mãe ao hospital para fazer a paracentese, fiquei ouvindo o diálogo entre dois senhores.

Os dois com mais de oitenta anos. 
Os dois com vários problemas de saúde. 
Os dois também fazem paracentese. 
Um na cadeira de rodas.
O outro anda com ajuda de bengala e de seu neto. 


Eles falavam sobre suas profissões, quando ainda trabalhavam.
Quando, um diz ao outro:

- Mas o senhor está bem forte e conservado. 
- É verdade. Estou forte e conservado. E o senhor também está muito bem. 

Gente, eu sorri por trás da máscara. Aquele sorriso de quem quer chorar.

Gente, dois homens, velhos, doentes, tecendo elogios sobre a fortaleza deles. 

É um grande aprendizado pra mim que muitas vezes ouço minhas próprias lamúrias: estou muito cansada, acho que não dou conta disso tudo, preciso de tempo pra descansar... 

Voltei pra casa pensando no diálogo deles. 
E entendendo melhor o que é ser forte e estar bem. 
Quanta gente está bem e não sabe. 
Quanta gente consegue ficar bem mesmo quando, aos nossos olhos, não estão. 

Eu desejo fortaleza para a minha vida. E também para a sua, que vem aqui ler o que eu escrevo de vez em quando. 

Abraço. 
Até a próxima história. 



28 junho 2020

Tenho visto coisas bonitas

Temos acompanhado minha mãe ao hospital toda quarta-feira, para que ela faça o procedimento paracentese (retirada de água da barriga).

Conhecemos 9 pacientes que vão lá, às quartas, para fazer esse procedimento. Minha mãe é a única mulher.

Soubemos que nem todas as pessoas que fazem a paracentese estão na fila do transplante. Para entrar na fila do transplante o paciente tem que obedecer uma série de recomendações e, se por acaso não consegue obedecer, não entra na fila. Um exemplo é a bebida alcoólica. No caso do transplante de fígado, o paciente não pode pensar em tomar nada que tenha álcool.

São homens com idades variadas que encontramos às quartas-feiras e não sei o motivo da doença deles. Tem gente nova, mais ou menos da minha idade, trinta e poucos anos. E senhores com mais de oitenta anos.

E foi com um desses senhores que observei uma cena de extrema beleza. Quem o acompanha é um neto, de dezoito anos mais ou menos. O menino tem um carinho pelo seu avô que os que estão à volta ficam admirados. Igual eu fiquei. Fica perto, abraça, fala perto do ouvido com carinho para o avô escutar, arruma a máscara, ajuda-o a passar álcool em gel nas mãos. Oferece água e frutas (porque ficamos uma manhã inteira no hospital). Ajuda o avô a caminhar com bengala ou sem ela. É um cuidado ao idoso que precisamos cultivar.

Bonito também é ouvir o neto valorizar o passado do seu avô. Falando e motivando-o a falar da profissão que exerceu durante grande parte de sua vida. Foi porteiro. E fala sobre isso com uma alegria e saudade de trabalhar.

Gente, eu até levo livros para ler enquanto aguardo, a manhã inteira, minha mãe no hospital. Mas as histórias e as vidas que estão ali são também muito interessantes. O livro eu posso ler depois. Agora, aprender com a história e a vida daquelas pessoas tem sido um presente.

Em épocas em que não valorizamos o idoso e seu poder de nos ensinar com sua experiência e história, encontrar uma cena e uma realidade assim é raridade.

Isso é uma coisa bonita.

Até a próxima história.




23 junho 2020

Quarentena 5

Os dias não são os mais fáceis e leves por aqui.

O vírus não alcançou nossa casa. Mas esteve presente em nossa família. Meu tio, irmão da minha mãe teve corona vírus. Está em recuperação sem necessitar de internação.

Minha mãe está na fila do transplante do fígado. O caso dela se agravou um pouco no último mês. Está fazendo paracentese (tirar água da barriga) toda semana. Vamos com medo do vírus. Mas temos que ir ao hospital toda semana.

Também estamos na reconstrução do muro que desabou nas chuvas de janeiro passado. O muro atingiu duas paredes de nossa casa, que conseguimos reconstruir no mês de abril. Agora, neste mês de junho começamos a reconstrução do muro. Muitos gastos, muita poeira, muito trabalho.

Continuo trabalhando pelo colégio, on line e, acompanhamos as notícias do retorno para a escola. Também com medo.

Faço brigadeiros e bolos quando tenho encomenda. E a cozinha é a minha válvula de escape. É o momento que eu esqueço um pouco de tudo isso que estamos vivendo. Mas, logo depois, volto para a realidade.

Quero interagir no blog com mais frequência. Mas, por esses dias não consegui.

Espero que vocês que passam por aqui estejam bem.

Abraço.

14 maio 2020

Coroação a Nossa Senhora

Trabalho em um colégio confessional e no mês de maio sempre fazemos a tradicional coroação a Maria, Mãe de Jesus.

Neste ano o isolamento social suspendeu as aulas e todas as atividades que fazemos. Mas, encontramos um jeito de fazer a coroação junto com as crianças da Educação Infantil.

Assista ao vídeo.


Receita de broa.





Eu trabalhava num escritório e, de vez em quando, alguns frequentadores daquele lugar levavam lanches pra mim. E eu amava.

A Maria Carolina começou a trabalhar comigo neste local e a mãe dela sempre enviava um pedaço de uma broa super fácil de fazer.

Um dia desses, durante a quarentena, senti vontade de comer a tal broa. Enviei uma mensagem para a mãe da Carol e ela me passou a receita.

Já fiz 3 vezes aqui em casa.

Gostamos de tomar café com broa.

* O Luís, meu noivo, sugeriu trocar o açúcar cristal pelo açúcar mascavo. Eu fiz isso e a receita ficou mais saborosa. A receita original leva açúcar cristal e a receita que segue abaixo leva açúcar mascavo.



Brôa de Fubá


Ingredientes

3 ovos
1 xícara de açúcar mascavo
2 xícaras de fubá
1 xícara de óleo
1 xícara de leite
1 colher de sopa de fermento
1 pitada de sal


Modo de fazer:
Bater tudo no liquidificador.
Primeiro bata os ovos com o açúcar mascavo, até ficar bem misturado. Acrescente o óleo e o leite e bata mais um pouco. Por último acrescente o fubá e o sal. Depois que a massa estiver homogênea, acrescente o fermento e bata mais um pouco.

*Pode acrescentar à massa:*
Queijo ou côco ralado ou bananas.

02 maio 2020

Quarentena 4

Seguimos na tentativa de adaptação a esta fase que vivemos.

Por aqui está tudo bem, exceto algumas angústias que surgem em nosso cotidiano.

Ficamos protegidas em casa, eu e minha mãe. Fazemos acompanhamento da saúde dela por consultas on line. Ela faz exames, enviamos os resultados pelo Whatsapp e o médico responde o que temos que fazer.

Minha irmã vem algumas vezes. E é bom que ela venha. Ela traz um pouco de ternura para a solidão que vivemos.

Vez ou outra tenho que ir ao mercado. Vou extremamente protegida.

Um desafio são as aulas on line. Gravar vídeos para os alunos, aprender a trabalhar na plataforma do colégio. Mas vamos superando os desafios de cada dia.

Gravar vídeos na minha casa é um exercício de paciência. Rua super movimentada, tem ônibus, cachorro latindo, vizinhos gritando. Eu gravo uns 10 vídeos... para dar certo um.

Em casa também continuamos nas pequenas encomendas de bolos e brigadeiros que surgem na quarentena. E considero isso bom. Bom pra mim, que fico entretida fazendo bolos. Bom pra quem celebra a vida, o amor.

Aqui no Brasil temos uma crise política em meio a essa pandemia. Confesso que fico muito angustiada em observar o comportamento do Jair, o homem que pessoas do meu país escolheu para presidente.


Um abraço para você que aparece por aqui de vez em quando.

AnaVi.

15 abril 2020

Nossa produção na Páscoa 2020

Temos um confeitaria artesanal e familiar.
Talvez vocês já devem ter visto eu falar sobre isso aqui.

Sempre fazemos guloseimas e chocolates para datas sazonais e por encomendas também.

Para a Páscoa deste ano ficamos meio receosos com a produção e a saída dos produtos, devido ao Corona Vírus.

Por aqui deu tudo certo. Tivemos muitas encomendas, principalmente dos biscoitinhos.

Partilho com vocês um pouco dos nossos produtos.

Vocês podem conhecer melhor sobre nós e os doces que fazemos, no Instagram da Divino Brigadeiro e/ou nosso site.















Um abraço, até mais. 

13 abril 2020

História sobre a Páscoa

Dentre as várias atividades que tenho feito durante a quarentena, produzir conteúdo para o meu trabalho gravando vídeos, é uma delas.

Não é a tarefa mais fácil do mundo.

Mas tem sido legal.

A história que conto no vídeo abaixo é relacionando o Coelho com a história da Páscoa. Páscoa, na verdade, é a Festa da vitória de Jesus.



Grande abraço pra você. 

06 abril 2020

Gratuidade

Nestes dias de quarentena, de isolamento, muitas notícias nos deixam tristes e angustiados. 

Mas, também encontramos notícias que deixam o coração alegre, como por exemplo, quando encontramos ações de solidariedade e gratuidade. 

Aqui em casa quisemos adoçar um pouco o dia dos colaboradores da Unidade Básica de Saúde do bairro. 

Eles continuam trabalhando para que nós fiquemos bem. 

Os funcionários da UBS aqui perto da minha casa são muito atenciosos, especialmente com minha mãe, nessa fase pré-transplante. 


Em momentos frágeis nós encontramos apoio, orientação, carinho. 


E nós retribuímos tudo isso que eles fazem com alguns cup cakes de cenoura, cobertos com brigadeiro. 








Ser grato nos ajuda a sair um pouco das angústias e stresses destes dias difíceis.

E nós precisamos de notícias das ações de solidariedade. 

Qual notícia você me conta? 




03 abril 2020

Saudade


Eu copiei esta imagem do blog Saudade Sabor Amar

Copiei a imagem porque a definição de saudade que ela apresenta faz sentido pra mim. 

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença."

Quem me acompanha por aqui sabe que eu já falei muito sobre a saudade, sobre a dificuldade de lidar com a ausência do meu pai, e também de outras pessoas amadas que partiram. 

9 anos após o falecimento do meu pai eu experimento a saudade de uma forma mais branda. 
E uma das coisas que me trazem sua lembrança e uma saudade gostosa é a comida. 
A comida que ele mais gostava. 
A comida que ele fazia. 


Angu, feijão, couve, taioba, jiló. Sempre tinha isso no almoço na nossa casa. E quando fazemos essa comida ou quando encontro este cardápio num restaurante eu como. Isso me faz lembrar da presença amiga e protetora do José. Me faz até lembrar do cheiro dele. 

A saudade é assim.

Nós vamos encontrando significado pra ela, com o passar do tempo. 



01 abril 2020

Quarentena 3

Muitas pessoas em suas casas.
Muitas comidas gostosas.

O máximo que eu cheguei perto da rua nesses dias foi no portão.

Para pegar e entregar marmitinhas.

Os vizinhos que fizeram uma coisa gostosa ligam pra minha mãe e eu desço pra buscar. Já tivemos:


  • Carne cozida com batata e cenoura. 
  • Maionese e arroz
  • Arroz, frango e chuchu
  • Doce de mamão
  • Doce de goiaba


Mas também enviamos marmitinhas com brigadeiros.


Tenho gostado dessa troca de comidas.


30 março 2020

Quarentena 2

Os acontecimentos durante a quarentena...

Eu falei para os meus tios: Sei que vocês gostam muito da minha mãe. Especialmente por este motivo eu peço encarecidamente: Não venham aqui em casa!

Minha mãe está no fator de risco. Está na fila para fazer transplante de fígado, imunidade baixa, diabética, ferida na perna... 

Acho que entenderam um pouco. Minha mãe sente falta. Eles também sentem falta. Ela é a irmã mais velha. Os 3 irmãos homens gostam de vir, conversar, ajudar, fofocar... 

Hoje, um tio meu toca a campainha. Nervosa já fiquei. 
E perguntei: 
- Você quer subir?
Ele disse: 
- Não. 
(Mas querendo dizer sim)

rs. 

Eles conversaram um pouco. Minha mãe na varanda e ele na rua. 

É um sacrifício, mas é por um tempo. 


26 março 2020

Conhecendo melhor os blogs.

Aqui está minha participação de #conhecendomelhorosblogs.

Meu blog foi criado em agosto de 2011.
Foi o primeiro Dia dos Pais que passei sem o meu pai, que faleceu em fevereiro daquele ano.
Aqui está minha primeira postagem.

O nome do meu blog é porque eu sou a filha de José. Considero ser uma pessoa de sorte por ter tido um pai como ele.

Naquela época eu acompanhava vários blogs que escreviam sobre o cotidiano e também escreviam sobre saudade, pois a saudade está presente em nosso cotidiano né?

Então resolvi eu também escrever sobre as minhas saudades e também das tristezas que nos habitam quando alguém se vai.

Descobri que escrever me faz muito bem.
Por aqui eu escrevo o que eu sinto, o que eu vejo, o que eu experimento...

Eu também amo ler o cotidiano e o olhar dos outros blogs.

Uma das coisas que mais gosto nos blogs é essa interação que temos, seja por projetos, desafios, ou afinidades que vamos fazendo por meio dos comentários.

Já tive oportunidade de abraçar pessoalmente algumas amigas que fiz por meio do blog e isso foi um grande presente pra mim.



Eu não encontrei uma foto mais recente com ele. Mas essa é uma das fotos que eu mais gosto. 
Uma foto que representa a fortaleza que ele foi e sempre será pra mim. 



Essa é uma das últimas fotos que temos do meu pai, antes de sua partida. 



Você também pode participar desta interação para conhecermos melhor os blogs uns dos outros. 

Você pode escrever...
  • Quando seu blog foi criado
  • Sobre o nome do seu blog
  • O que você mais gosta nos blogs

Outros blogs que participaram: 




24 março 2020

Conhecer melhor os blogs.

Quem me acompanha aqui há mais tempo sabe que eu amo uma interação. Amo interagir.

Já realizei e participei de várias interações entre blogueiras, inclusive encontros pessoalmente.


Como estamos mais em casa e com mais tempo para navegar e conhecer os blogs, pensei em fazermos uma postagem falando sobre o nosso blog.

Tenho visitado blogs antigos como o este... desde 2010, 2011... e outros mais recentes também.




Podemos fazer uma postagem com as informações:


  • Meu blog foi criado em... 
  • O nome do meu blog é pelo motivo de... 
  • O que eu mais gosto no meu blog e nos blogs é ... 
  • Eu criei meu blog para... 


Enfim... essa é uma sugestão para que possamos conhecer mais sobre os blogs que nos visitam e que nós visitamos.

Você topa participar deste desafio de #conhecermelhorosblogs?

Você pode fazer a postagem e trazer o link aqui para divulgarmos todos os blogs participantes. Ok?

Abraço.

Quarentena 1

Eu confesso que não foi fácil parar.

Vivo numa correria, dou conta de fazer muitas coisas, resolvo várias questões no dia.
Trabalho no colégio. Organizo as encomendas e a equipe de nossa confeitaria artesanal (Divino Brigadeiro Instagram Site). Ajudo na Paróquia onde participo. Almoço na casa da minha sogra. Cuido da minha mãe. Encontro com meus amigos. Vou à Missa.

Ufa.

Na terça-feira, dia 17, foi o último dia que teve aula na escola. Tivemos que voltar lá na quarta e fui liberada 12h.

O Luís me buscou de moto. Já não andei mais de transporte público desde terça.

Então, desde quinta-feira, dia 19 que estou de quarentena.

Saí na sexta, para ir ao posto médico, buscar gaze, faixas, luvas, para eu mesma fazer o curativo na ferida da perna da minha mãe. Faço duas vezes por dia.

Na sexta à tarde fui ao mercado, de máscara, comprar o básico aqui pra casa, ainda não tínhamos feito as compras do mês.

Desde esse dia eu não saí mais de casa.




Eu e o Lilo na Quarentena




Tenho cuidado da minha mãe, feito fuxico, aprendido umas músicas no violão, andado nos blogs e organizando minhas postagens, vi filmes, arrumo a casa, passo água sanitária, faço coisas pra gente comer e brigadeiros para vender.

As embalagens para vender brigadeiros e biscoitos na Páscoa chegaram. São lindas. Porém não sei como será nossa Páscoa.

Isso é o de menos. O importante é que passemos por esta crise com saúde física e mental.

E nós aprenderemos coisas novas ao ficar em casa, aprenderemos talvez, um novo jeito de ser, de viver, de perceber o que é mais importante, os lugares que nos são mais "caros", as pessoas que têm os abraços mais preciosos.

Seguimos...

23 março 2020

Primeiro domingo da quarentena.

Hoje é o quarto domingo da quaresma.
E o primeiro domingo que estou na quarentena.


Domingo é dia de estar junto com a família, com a minha família ou a família do Luís.
De noitinha é hora de participar da Missa em alguma igreja por aqui.


Hoje foi um domingo diferente.


Ninguém vai na casa de ninguém e nós participamos da Missa pelo Instagram. 
Aqui em nossa cidade foi orientado que manifestássemos nossa fé e nossa oração com um pano branco na frente da casa. E assim fizemos. E ficamos unidas em oração com mais de 4.000 pessoas que estavam na live, na hora que o padre celebrava. 



E assim vamos seguindo na quarentena. 

21 março 2020

Estamos em casa. E você?

Esses primeiros dias dentro de casa estão estranhos.
Obrigados a nos trancar, sem planejamento do que vamos fazer aqui dentro. 
Escutamos os noticiários. Tomamos os devidos cuidados. 

Tudo é novo e um tanto assustador. 

É preocupante também a situação das pessoas que não podem ficar em casa, que tem que trabalhar... profissionais da saúde, da segurança pública, dos mercados, das farmácias. 

É revoltante a postura das pessoas que podem ficar em casa mas não ficam. Vejo no jornal da minha cidade, a quantidade de pessoas sentadas num parque da cidade. A maioria são pessoas idosas. 

Algumas empresas também não têm cuidado da higienização do local de trabalho e dos colaboradores. Ontem fui ao mercado, por necessidade. As pessoas que trabalham no caixa estavam sem nenhuma proteção. Nada de luvas ou máscaras. Essas pessoas estão em contato direto com outras pessoas, com menos de um metro de distância. Pegam no dinheiro, devolvem o troco. 

Enfim. 

Estamos preocupados e pedimos a proteção de Deus para o nosso país e para o mundo. 


28 fevereiro 2020

O Bom Samaritano.

A Campanha da Fraternidade deste ano traz como lema a boa ação do samaritano: "Viu, teve compaixão e cuidou dele". (Lc 10, 33-34)


Em busca de subsídios para trabalhar com as crianças nos projetos de formação humana e cristã, encontrei um vídeo que ilustra a história do bom samaritano e também uma musiquinha bem gostosinha de cantar e ensinar para as crianças.


Nos projetos de formação humana e cristã trabalhamos os valores que são essenciais para que uma sociedade seja mais justa, fraterna e igualitária.


A história do bom samaritano é linda, independente de ter cunho religioso, ela fala sobre o cuidado com o outro, o cuidado com o próximo. E nós precisamos ouvir isso todos os dias. As crianças precisam ouvir, os jovens precisam ouvir, os adultos precisam ouvir. Todos queremos ser o bom samaritano.

Os adultos se emocionam em reuniões quando são abraçados por histórias concretas e vídeos que os inspiram a buscar o bem a cada dia.

As crianças, com frequência, têm exemplos do bem que fizeram ou que viram alguém fazer.


Isso é importante para a educação do ser humano de maneira integral.


Temos que aprender/ensinar os conteúdos para passar no vestibular mas também é necessário aprender/ensinar a conviver com o outro, a cuidar do outro, a solidariedade, a bondade, a gratidão, o respeito, a tolerância, a paciência, a humildade...





Letra da música: 

Um homem descendo para Jericó
Caiu na mão de assaltantes que o fizeram muito mal
Será que alguém irá ajudar?
Será que alguém irá parar?

Na mesma
Estrada vinha um sacerdote
Que ignorou o pobre homem
Bem do outro lado ele passou
Será que ele não vai ajudar?
Será que ele não vai parar?

Mas vejam
Bem logo ali vem um levita
Tomara que ele ajude o homem
Oh não! Também ignorou.
Será que ninguém vai ajudar?
Será que ninguém vai parar?

E então
Passou o bom samaritano
Que enfaixou-lhe as feridas
Do homem teve compaixão
Com amor
Levou-o a um lugar seguro
Pagou todas as suas despesas
Tratou-o como um irmão

Faça o mesmo ame o próximo como a ti mesmo

Faça o mesmo ame o próximo como a ti mesmo