25 dezembro 2022

Feliz Natal

Uma das minhas atividades no cotidiano do Colégio é contar histórias. 
Ao longo do mês de dezembro, contamos histórias sobre o nascimento de Jesus para muitas crianças. 

Desejo um Feliz Natal para todos vocês que passam por aqui. 






Ah, para conhecer, apoiar ou acompanhar o projeto de publicação do meu Primeiro Livro Infantil, clique aqui.








 

11 dezembro 2022

Publicação de livro infantil

 Essa é a Maressa.


Oi gente. 
Na postagem anterior eu falei sobre o projeto de publicação do meu primeiro livro infantil. 


Clique aqui para conhecer a página do projeto no CATARSE. 


Escolhi a plataforma Catarse, que é a primeira plataforma de financiamento coletivo (crowdfunding) do Brasil.

Essa plataforma oferece ferramentas para que artistas, escritores, ilustradores, tirem seus projetos do papel.

 

Funciona assim:

 

O apoiador escolhe um valor para apoiar esse projeto e recebe a recompensa relacionada ao valor escolhido.

 

No nosso cronograma, os meses de arrecadação serão dezembro e janeiro.

 

Após a arrecadação, eu pagarei a gráfica e a ilustradora.

 

A entrega dos livros (digital ou físico) para os apoiadores será nos meses de março e abril.

 

Se você conhece alguém que gosta de histórias, crianças, livros e biscoitos, compartilhe essa campanha.

 

OBS: Para ser um apoiador, basta fazer o cadastro com o seu gmail, ou outro e-mail que você usa. A plataforma também pede o endereço (caso seja necessário enviar as recompensas pelos correios), e as informações referentes ao pagamento. É uma plataforma confiável.

  

Acompanhe o andamento do projeto no instagram: @maressaeosbiscoitosdaalegria

 

Gratidão.


21 novembro 2022

Maressa e os biscoitos da alegria.



No Colégio que eu trabalho, atuo com projetos de formação humana. 
Para um desses projetos eu escrevi uma história. 
O projeto deu tão certo que o meu desejo é que ele seja um livro. 
Livro infantil. Mas são essas histórias infantis que também falam à vida adulta. 

Vou tentar essa publicação pelo financiamento coletivo do Catarse. 
Você sabe como é esse financiamento coletivo? Já participou de algum? 

É como se as pessoas comprassem o livro com antecedência e com o valor arrecadado eu publico o livro. 

O cronograma deste projeto é de outubro de 2022 a março de 2023. 
Um projeto de 6 meses. 

Nesse momento estou fazendo essa divulgação em um perfil do Instagram. 
Se você tiver Instagram, segue lá para conhecer melhor. 




Em breve o projeto estará disponível no site do Catarse e eu venho aqui falar para vocês, pedir o seu apoio e divulgação do projeto. 

Até mais.
Ana Virgínia 




20 novembro 2022

Sobre os memes

Estou fazendo um curso de formação profissional. Dia desses o tema da aula foi sobre os "memes". 

Eu já tinha escutado falar sobre a abordagem deste tema em salas de aula, em questões de concurso e provas. Mas nunca tinha parado para ler e estudar sobre. 

O termo "meme" que conhecemos hoje vem de um conceito da biologia.  Viktor Chagas explica isso no artigo: "Da memética aos memes de internet: uma revisão da literatura." Esse termo foi citado pelo  biólogo Richard Dawkins, em 1976. Esse autor, em seu livro "O Gene egoísta" faz um paralelo da da transmissão biológica que um gene faz com heranças culturais que também são transmitidas em cada geração, em cada tempo. 

Dessa forma, os "memes" como conhecemos hoje, também transmitem uma ideia, uma frase, uma imagem que se espalha rapidamente. Uma das intenções do meme na internet é o riso. Mas não pode deixar de ser olhado com um olhar crítico.  

No site "Museu de Memes", encontramos várias informações e artigos sobre essa forma de se expressar. Por exemplo, o artigo: Como os memes representam a população negra. ? Vemos aí memes produzidos com intenções preconceituosas e racistas. É uma linguagem, uma representação por figuras e textos que fogem do humor. 

Podemos pensar... o que cada meme comunica. 
Esses dois memes abaixo estão na lista daqueles que olhamos, rimos, nos identificamos com eles e repassamos para uma lista de amigos, no Instagram, no Whatsapp... 



Procrastinação:




Comer salada não te deixa feliz:


Eu sei que não temos como fugir dos memes da internet. 
Sou uma pessoa que utilizo essas imagens, envio para meus amigos, dou risada sozinha e em grupo. 
Mas, quis dividir aqui com vocês um olhar crítico sobre os memes. 

E você? Também utiliza muito os memes?

Abraço. 
Ana Virgínia 

12 novembro 2022

A saga da queloide.

 Recentemente procurei informações sobre #queloide em todas as redes que temos acesso. Google, Youtube, Instagram... E vi que muitas pessoas também buscam informações sobre isso. Por isso posto aqui. Essa postagem pode servir de informação para alguém que também "sofre" com a queloide. 


Desde 2013 (mais ou menos) eu tenho buscado ajuda de dermatologista para curar a queloide que tenho nas duas orelhas. 


Acho importante dizer o motivo dessas queloides. 

Quando adolescente, eu tinha o desejo de ter vários furos na orelha. O primeiro furo, foi quando eu era bebê. E nele não tem queloide. Depois... quando fui crescendo, tive o desejo de ter mais furos. E furei o "segundo furo" nas duas orelhas. Esse furo foi feito em casa, uma prima que furou pra mim. De forma amadora mesmo. Anestesiou com gelo, pegou um brinco e fez o segundo furo. Coisas de adolescente... rs. 

Não lembro de ter usado brinco nesse segundo furo, pois, logo depois de ter furado dessa forma amadora, já começou a inflamar... tive que tirar o brinco e cuidar da inflamação. 

Anos depois, em 2013, comecei a perceber a queloide aparecer. 

A cicatriz crescia externamente, doía e coçava. 

Uma dermatologista fez algumas infiltrações e, naquela época, estabilizou a queloide e ela parou de crescer.

Em 2018 por aí, a queloide começou a crescer novamente. Cresceu bastante. 

Fui em outro dermatologista que também fez algumas infiltrações. Não adiantou  muito desta vez. 

Então, cortamos a queloide numa cirurgia no próprio consultório. Isso foi em 2021. Antes do meu casamento. 

Ele me disse que, se a queloide crescesse novamente, seria necessário fazer radioterapia no local.

A queloide cresceu bastante no período de 1 ano. Ele me indicou a radioterapia. Aqui na minha cidade ainda não tem um tipo de radioterapia específica para queloide. Fiz a que ele me orientou. Foram 6 sessões em 6 dias seguidos. A primeira sessão foi no dia da cirurgia. 


4 meses depois da radioterapia sinto que a queloide está voltando em uma orelha. 


Voltei ao dermatologista.
Como voltei quando a queloide ainda está interna, o tratamento que ele indicou é: brinco de pressão e pomada. 


Aí vem a saga do brinco de pressão para essa queloide. 

Nas lojas, no mercado, não encontramos brinco de pressão simples. Encontrei brinco com pedras, miçangas e tal. 

Procurei na internet e até encontrei um brinco de pressão específico para queloide. É um vendedor do Mercado Livre que também teve queloide e desenvolveu o brinco. Achei caro, mas estava disposta a comprar para amenizar esse meu problema. Mas, nos comentários do anúncio, algumas pessoas disseram que compraram o brinco e não foi útil para elas. Aquele brinco "funciona" quando a queloide está em alguma parte da orelha. E não funciona quando a queloide está em outra parte da orelha... Então, fiquei receosa de fazer um investimento grande e não funcionar pra mim. 







Comprei (pela internet, porque não achei na minha cidade), base para brinco de pressão. 

O médico me disse que uma paciente dele adaptou essa base com cortiça. 

Tentei fazer essa adaptação, mas... na hora de fechar na orelha, não deu certo. (no meu caso). 


O próprio metal da base do brinco de pressão irrita a pele. Então, não consigo ficar com esse metal direto na pele. 


Agora, por exemplo, estou isolando a pele com um esparadrapo. 
Também estou pensando em passar esmalte, ou base nesse metal, para não irritar a pele. 


Enfim... esse é apenas um relato sobre minha saga da queloide. 


23 outubro 2022

Sobre a saudade.

 Nos últimos 15 dias tenho sentido uma saudade e pensado muito no meu pai. 

Este blog foi o "lugar" que eu criei para escrever sobre isso. Sobre meu pai, sobre os desafios de lidar com a ausência dele. Isso há 11 anos. 


É comum eu, minha irmã e minha mãe dizer: Ah, meu pai gostava disso. Ah, meu pai dizia isso. É uma memória gostosa que temos dele. 


Na semana passada, em uma conversa pelo Whatsapp num grupo e estamos eu, minha irmã (que mora em outra cidade) e minha mãe, falávamos de como eu me assemelho à minha mãe em diversas situações e de como minha irmã se assemelha ao meu pai. E eu fiquei pensando nisso vários dias, lembrando de fatos, de situações. 


Hoje eu e Luís fomos almoçar na casa de um casal de amigos. Depois do almoço, subimos para o terraço e jogamos um "jogo do autoconhecimento", algo assim. São várias perguntas. Ao longo do jogo é sorteada uma e todos os participantes têm que respondê-la. São perguntas sobre a vida... Os participantes são convidados a olharem para si mesmo e seus sentimentos. 






Uma das perguntas sorteadas foi: "Diga o nome de 7 pessoas com quem você gostaria de viver para o resto da vida". Enquanto eu ouvia meus amigos e Luís falarem eu pensava nas 7 pessoas. Às vezes é impossível pensar em só 7 pessoas. Mas, às vezes, 7 pessoas pode ser muito. 


Na minha vez de responder, eu disse: as duas pessoas que eu gostaria de viver com elas para sempre são meu pai e minha mãe. Escolheria também minha avó materna, minha irmã e o Luís. Ao pensar em mais 2 pessoas, eu não tenho nome somente de 3. Mas escolheria pessoas que, em algum momento da vida, me possibilitaram viver experiências de transcendência. Experiências inexplicáveis. Experiências de amor, de doação. Que me amaram mais do que eu achava que merecia ser amada. Que abriram mão do seu conforto e da sua rotina para estar comigo em nos dias mais difíceis. Tenho alguns amigos que me possibilitaram viver essas experiências e esses sentimentos. 


Depois de todos responderem percebi que eu fui a única pessoa que respondeu que queria viver com pessoas que já partiram, que já cumpriram sua missão (meu pai e minha avó materna). E comentei sobre isso... sobre essa relação que temos com a saudade, com as lembranças, com quem não está mais comigo pessoalmente no cotidiano, mas está intensamente presente na minha alma. 


Nos momentos mais difíceis que vivemos nos últimos anos, relacionados à saúde da minha mãe, eu pedia meu pai que me ajudasse a ser firme, a ter coragem e eu tenho certeza que ele me ajudou. 


José é um homem firme, corajoso, ogro, íntegro, solidário, simples, humilde, esforçado. 


Tudo isso que ele é eu tento ser. 

Meu pai acreditava que o valor das pessoas não está na roupa que ela usa ou no carro ou casa que ela tem. O valor da pessoa está naquilo que ela diz, naquilo que ela faz. 

O jeito que ele demostrava o seu amor e seu carinho por nós, suas filhas, não era com tantas palavras e abraços. Mas com suas ações e posturas. 

Lembro-me, por exemplo, de quando ele levantava, de madrugada, ia até nosso quarto e acomodava a coberta sobre nós. Aquele movimento da coberta era o sinal da sua proteção para mim. 


Que presente José foi e é na minha vida. 




31 julho 2022

Os perrengues que ninguém conta.

 Sobre nossa ida a São Paulo, o Luís voltou pra JF antes de mim, pois tinha que trabalhar. 

Eu saí de São Paulo e fui visitar uma prima, na cidade de Taubaté. Depois vim de Taubaté para JF. 

Sempre compro passagens e vejo os roteiros com antecedência. 

Não tinha ônibus direto de Taubaté para Juiz de Fora na data da minha volta. Sem problemas. Estava de boa em fazer uma conexão no Rio. Eu ficaria na rodoviária do Rio de Janeiro por 2h, aguardando o ônibus para JF. Levei na bolsa até um livro pra eu ler na viagem e na rodoviária. rs. 

Cheguei na rodoviária de Taubaté faltando uns 15 minutos para o ônibus chegar. Não chegou, não chegou. O ônibus atrasou 1h e 10 minutos. Pensei eu: "tá bom, pelo menos não vou esperar tanto tempo na rodoviária do Rio". 

O ônibus fez uma parada de 40 minutos na estrada. Ele vinha de Santos-SP, tinha passageiros no ônibus que estavam há muito tempo viajando e precisavam almoçar. Ok.

Pesquisei no maps do celular quanto tempo levaria para chegar na rodoviária do Rio. 

Percebi que eu não chegaria a tempo de pegar o ônibus da conexão. 

De dentro do ônibus mesmo já liguei para a empresa em que comprei a passagem, expliquei a situação. Conseguiram uma vaga pra mim no próximo ônibus do Rio para JF. 

Cheguei ao Rio, esperei uns 40 minutos e entrei no ônibus para JF.

Ao todo, 12h de viagem. 


Tá bom. Tá ótimo. 

Imprevistos acontece e precisamos saber lidar com os imprevistos. 


Durante a viagem, gosto de observar as paisagens. 
Céu, montanhas, árvores, animais...





Enquanto esperava...
Não se engane com essas malas. 
Tinha mais duas encostadas ao lado. 
Esse foi o meu maior desafio na viagem... dar contas de 4 bagagens. 
Deu tudo certo. 
Quando me embaracei para passar em uma catraca, uma pessoa me ajudou. 


Abraço. 
AnaVi. 


29 julho 2022

O blog e as interações.

 Antes de tudo, quero dizer que tenho um link de indicação na Amazon. 
Se você costuma fazer compras nesse site, você pode comprar usando meu link.

Basta clicar no link abaixo ou em um dos links na lateral do blog, e digitar o produto que você precisa. 

Meu link da Amazon. Clique aqui. 

Thanks. 

Agora, vamos para a postagem. 

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Quando eu criei o blog, em 2011, não imaginava tudo que ele me permitiria viver. 

Sou uma pessoa que gosta muito de interações, de conhecer novas pessoas, novas culturas. E, por aqui, vamos conhecendo uns aos outros, a partir do que lemos, do que vemos, das fotografias. 

Às vezes esperamos uma nova postagem do blog amigo. Esperamos acompanhar a história, a conquista, a alegria, o crescimento dos filhos... rimos, nos alegramos... até choramos. 

É comum que nos identifiquemos com determinados blogs. 

Histórias verdadeiras, admiração, encorajamento... a vivência dessas situações aqui no blog, me levou a encontrar presencialmente com as amigas fora deste espaço. 

Em 2013, encontrei com umas amigas de blog em Paraty-RJ, na Flip. Veja neste post.

Em 2016, encontrei com a Tina e a Ana Paula, na Bienal do Livro, em São Paulo. Veja neste post.

A vida anda por tantos caminhos. 

O tempo fica mais escasso. Trabalho, família, cuidados com minha mãe, casamento, mais trabalho... 

Mas, vez ou outra apareço por aqui. Registro uma história. Vejo os amigos em seus blogs. Gosto disso. 


Eu e o Luís decidimos ir para São Paulo. 
Não tivemos muito tempo para planejar com antecedência. 
Vimos a coincidência de férias + folga, parcelamos a passagem e a hospedagem no cartão (hahaha), e fomos. 

Quando comprei a passagem eu pensei: Vou enviar uma mensagem para a Ana Paula. Passou um dia, dois dias, chegou o dia da viagem e eu não tinha mandado a mensagem. 

Quando cheguei em São Paulo enviei uma mensagem dizendo que eu e o Luís estávamos lá e informei até que dia ficaríamos. E conseguimos nos encontrar. 

Encontros que são presente.



Uma oração. 
Um café na Av. Paulista. 

Agradeço ao blog, agradeço a mim mesma, agradeço à Ana Paula pelas interações, pela troca de cartas, pela escuta, pela sensibilidade que existe em nossa amizade.

É bom partilhar a vida assim, com pessoas que são de verdade, que são transparentes, que divide emoções, sorrisos, lágrimas. 

Gratidão.