Aqui ando de ônibus e carro.
Uma correria sem fim.
O povo...
Corre pra pegar o ônibus que sai do ponto antes do horário previsto.
Se aperta dentro dos retângulos superlotados, principalmente no horário de pico.
Fica horas num engarrafamento.
Motoristas não respeitam a faixa de pedestre.
Pedestres se arriscam atravessando em meio ao trânsito super complicado.
Chegamos no Pará, em Santarém.
No mesmo pique que temos aqui em Minas.
Mas gente... lá o ritmo é outro.
Lá o povo acompanha o ritmo das redes, dos barcos.
Chegamos no porto de Óbidos, numa correria sem fim, com medo de perder o barco que estava marcado pra sair às 17:00.
Pensamos que o barco nos deixaria pra trás.
Chegamos no porto 17:30, cansados de tanto correr com as malas.
E o barco?
Estava lá... enquanto alguns homens o "carregava" com sacos de farinhas, frutas, nós subíamos as escadas para acomodar nossas redes.
O barco espera todo mundo se acomodar pra sair. Sem aquela correria de ter que chegar tal hora em tal lugar.
Oito horas de viagem de Santarém até Óbidos.
Sentados confortavelmente em bancos reclináveis e com ar condicionado ligado?
Não.
Cada um pega sua rede, encontra um gancho disponível e se acomoda.
E assim se passa as oito (ou mais) horas dentro dos barcos que são o principal meio de transporte daquele povo.
As redes não deixam de ser confortáveis.
Mas pra quem está acostumado a deitar em redes somente na varanda de casa, nos fins de semanas, ficar balançando na rede que estava dentro de um barco que também balançava, não era a coisa mais confortável do mundo.
Valeu a experiência.
{AnaVi}
Ana, eu acho que ficaria enjoada, porém é uma experiência que eu gostaria de vivenciar um dia :)
ResponderExcluirBjs e ótima semana pra você!
Tenho vontade de conhecer o para... principalmente a sua comida! :P
ResponderExcluirA falta que o dinheiro me faz é essa a de viajar.
ResponderExcluirbelíssimas fotos!
ResponderExcluir:)