O mês de setembro foi um mês difícil pra nós.
Recebemos a notícia que minha mãe precisará de um transplante do fígado.
O histórico da doença hepática dela é: gordura no fígado, depois uma cirrose sem causa definida. Nunca bebeu exageradamente. A biópsia do figado não acusou o motivo da cirrose.
Uma notícia assim demora pra ser compreendida.
Não foi fácil pra minha mãe aceitar essa proposta. Mas é a única opção para viver mais e melhor.
Aceitamos, entregamos nas mãos de Deus e começamos a fazer os muitos exames, consultas e vacinas do pré-transplante.
Para conseguir entrar na fila do transplante, o paciente deve ter o laudo de muitos especialistas dizendo que ele está liberado para o transplante. E estamos fazendo isso.
Setembro também foi o mês de conscientização sobre a doação de órgãos.
E esse tema nunca tinha feito parte dos meus diálogos ou dos meus pensamentos. Mas, muita coisa nesse mundo, nós damos importância quando nos atinge.
Então, desde setembro, a doação de órgãos e o transplante de fígado têm sido assunto com o diálogo entre meus amigos, e pesquisas com médicos e na internet para conhecer mais sobre.
Temos acompanhado, por meio de uma hastag no instagram #transplantedefigado, pessoas que também passaram por essa situação e tiveram uma significativa melhora em sua qualidade de vida. E são essas notícias e a fala dessas pessoas que nos dão esperança.
Você conhece alguém que já passou por transplantes?
Você conversa com as pessoas ao seu redor sobre a doação de órgãos?