Eu confesso que não foi fácil parar.
Vivo numa correria, dou conta de fazer muitas coisas, resolvo várias questões no dia.
Trabalho no colégio. Organizo as encomendas e a equipe de nossa confeitaria artesanal (Divino Brigadeiro
Instagram Site). Ajudo na Paróquia onde participo. Almoço na casa da minha sogra. Cuido da minha mãe. Encontro com meus amigos. Vou à Missa.
Ufa.
Na terça-feira, dia 17, foi o último dia que teve aula na escola. Tivemos que voltar lá na quarta e fui liberada 12h.
O Luís me buscou de moto. Já não andei mais de transporte público desde terça.
Então, desde quinta-feira, dia 19 que estou de quarentena.
Saí na sexta, para ir ao posto médico, buscar gaze, faixas, luvas, para eu mesma fazer o curativo na ferida da perna da minha mãe. Faço duas vezes por dia.
Na sexta à tarde fui ao mercado, de máscara, comprar o básico aqui pra casa, ainda não tínhamos feito as compras do mês.
Desde esse dia eu não saí mais de casa.
Eu e o Lilo na Quarentena
Tenho cuidado da minha mãe, feito fuxico, aprendido umas músicas no violão, andado nos blogs e organizando minhas postagens, vi filmes, arrumo a casa, passo água sanitária, faço coisas pra gente comer e brigadeiros para vender.
As embalagens para vender brigadeiros e biscoitos na Páscoa chegaram. São lindas. Porém não sei como será nossa Páscoa.
Isso é o de menos. O importante é que passemos por esta crise com saúde física e mental.
E nós aprenderemos coisas novas ao ficar em casa, aprenderemos talvez, um novo jeito de ser, de viver, de perceber o que é mais importante, os lugares que nos são mais "caros", as pessoas que têm os abraços mais preciosos.
Seguimos...