Há exatamente um ano, em 24 de novembro de 2010, apresentava a monografia de minha graduação.
Naquele dia eu tive vontade de que meus pais estivessem lá comigo, na hora da apresentação.
Não era possível... meu pai já não estava bem. A doença foi rápida e traiçoeira.
Mesmo assim foi um dia vitorioso.
Minha irmã, meu namorado e os amigos da faculdade estavam lá comigo.
Saí da faculdade com uma vontade imensa de chegar em casa e celebrar com meus pais.
Foi um dez com louvor e indicação para publicação.
Meu pai sorriu pra mim, ficou feliz com o meu sucesso, com o resultado de meu esforço.
Lembrei disso hoje, com muita saudade dele.
24 novembro 2011
10 novembro 2011
Eu conversava com um amigo sobre as atitudes dele em relação a algumas situações. Falávamos de situações simples, as quais somos chamados a agir honestamente, ser verdadeiros e educados. Sempre pensei e desejei que as pessoas fossem assim.
Ele me disse que minha ingenuidade não me permitia ver a vida como ela é, mas um dia eu iria aprender. “A própria vida ensina a gente” ele dizia.
Hoje percebo que ele tem razão.
Talvez eu esteja deixando de ser “bobinha” (dessa forma meu pai também falava de mim).
Acontecem metamorfoses em nossas vidas. Tornamos-nos outra pessoa, com pensamentos e ações diferentes daqueles que tínhamos em outros tempos.
Daí, encontramos uma pessoa que não convive conosco há mais tempo e ela diz:
- Nossa, você não era assim!
Cabe-me responder:
- Ah, é verdade... A vida tem me ensinado muita coisa e com isso vamos mudando.
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