Eu amo meu trabalho.
Já vivi crises e sofrimentos em alguns lugares que trabalhei.
Temo sair desse trabalho que tanto me realiza enquanto pessoa humana. Por isso todos os dias eu agradeço e valorizo.
Sou educadora e trabalho na elaboração de projetos que desenvolvem a formação humana dos estudantes.
No início desse semestre entrei em várias salas do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais) para dar as boas vindas aos estudantes. O roteiro dessas visitas incluía uma partilha sobre uma recordação das férias.
Alguns estudantes gostam de falar outros não gostam. Normal.
Em cada sala de aula eu ficava encantada com as memórias, com as lembranças que as crianças e adolescentes partilharam. Vejam:
“Minha prima foi morar no exterior há 3 anos. Somos muito amigas. Por conta da pandemia ficamos muito tempo sem encontrar pessoalmente. Mas sempre nos comunicávamos por mensagens e vídeos. Nas minhas férias nos encontramos. Nos abraçamos. Foi o melhor abraço da minha vida.”
“Nasceu meu irmãozinho e pude pegá-lo no colo”.
“Faz uma semana que minha avó faleceu. Melhor memória das minhas férias foi o último abraço que pude dar nela”.
“Viajei com os meus avós”.
“Passei o réveillon na praia com minha família. Minha mãe teve que trabalhar muito para esse sonho acontecer”.
“Consegui andar de bicicleta”.
Isso é um pouco daquilo que faz sentido para eles e também faz sentido para mim.
E eu não podia deixar de fazer, mesmo que pra falar comigo mesmo, memórias sobre minhas férias.
Tive tempo para ir em várias consultas médicas com minha mãe e também tomar um café com ela, numa cafeteria no centro de Juiz de Fora. Esse dia foi muito bom. Há 2 anos atrás ela estava doente e eu praticamente não acreditava que a vida dela ressurgiria. Então, cada momento de lazer, por mais simples que ele seja, é muito importante pra mim.
Também fui para a praia com meu esposo. Sorrimos, divertimos, falamos sobre a vida, brincamos na beira do mar.
E você? Me conte uma memória sobre suas férias...?
Ir à praia com a minha mãe e as minhas irmãs e aparecer por lá o meu pai que preferia ficar no Café a ler o jornal
ResponderExcluirTemos tantas re3cordações de férias... Lindo te ler... Eu lembro bem de quando além dos 4 filhos levávamos sobrinhos... Todos empilhados no carro e todos tão felizes, sem frescuras ...Tudo nos tempos da boa simplicidade!
ResponderExcluirÓtimos dias de carnaval! beijo, chica
Bom dia AnaVi!
ResponderExcluirSua postagem me fez retornar aos tempos de escola, quando nos dias iniciais de aula, a professora pedia para fazermos uma redação sobre nossas férias e depois cada um a lia em voz alta. Como eu não gostava daquilo, como eu sofria, porque os relatos eram coisas para pessoas muito ricas, era sobre comprar e eu estava fora daquilo. "Fui para a Disneylândia e comprei uma Minie".
Lendo o teu relato, é sobre momentos, experiências, delicadezas de vida, mesmo quando se fala da morte da avó, a lembrança é o abraço, é uma memória bonita, quentinha!
Desejo que você fique muito tempo nesse trabalho que tanto aprecia e pode-se ver por aqui que é um lindo semear. O que você nos relata é a colheita dessas lindas sementes plantadas nos corações das crianças.
Um beijo!
Querida Ana,
ResponderExcluirSão muitas as histórias de férias que ficam na nossa memória e através dos registros que fazemos delas. As minhas férias foram em novembro do ano passado, eu e o meu irmão fizemos uma pequena viagem para Arraial d'Ajuda na Bahia e foi uma experiência sensacional, praias lindas, povo simpático e acolhedor, boa comida e muitas lembranças.
Um abraço pra você!
Olá, querida Ana!
ResponderExcluirFomos com netos conhecer praia nova e uma nova serra que adoramos.
A cada tempo, vão aparecendo oportunidades.
Que você continue a se realizar em tudo que faz!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos