Durante minha adolescência, lembro que eu trocava cartas com amigas que se mudavam para outra cidade. Também gostava de trocar cartas com outros jovens e adolescentes que colocavam seus endereços nas revistas, com a finalidade de fazer novos amigos e conhecer outras culturas.
No ano em que o meu pai faleceu (2011) eu comecei a escrever neste blog. Eram escritas sobre dor e saudade. Sobre a dificuldade que eu tinha de lidar com tantos sentimentos dentro de mim. Neste espaço, encontrei muitas pessoas que também escreviam sobre as dores do luto. A interação que acontecia com essas pessoas era muito legal, interessante. Algumas dessas pessoas eu cheguei a conhecer pessoalmente.
Com o passar do tempo, trabalho e outros projetos me atropelaram na rotina da escrita. Essa escrita despretensiosa, sobre aquilo que a gente observa, vive e sente.
Em 2022 eu escrevi uma história para um projeto na escola em que eu trabalho. A história tem uma personagem encantadora e envolvente. O projeto, que incluía uma oficina literária e culinária, encantou vários segmentos da escola com mais de 2.000 alunos.
Há quase 2 anos fui encorajada a transformar a história em um livro infantil. E, há 1 ano e meio eu lançava a primeira edição do livro “Maressa e os biscoitos da alegria”.
Hoje, a segunda edição já está esgotada e eu estou esperando a gráfica me avisar o dia da entrega da terceira edição.
Desde essa publicação, sou chamada de escritora. Faço visitas nas escolas, conto histórias, faço biscoitos com as crianças. Elas me fazem perguntas interessantes e, às vezes, eu acho que são perguntas engraçadas. Como se eu fosse uma “Conceição Evaristo”.
Essa experiência é um movimento na minha vida. Um movimento para um caminho novo, que não conheço muito bem. Mas, tem sido um caminho agradável, legal, feliz.
Ainda neste ano de 2024, publicarei o meu segundo livro infantil.
Minha intenção é registrar minhas escrevivências nesse processo.
Quem escreve, escreve para que alguém leia, não é mesmo.
Obrigada pelo tempo que você dedicou à leitura deste texto. E dos próximos, quem sabe.
Um abraço. Ana Virgínia
Boa noite de Paz, querida Ana Virgínia!
ResponderExcluirTambém comecei com o falecimento do meu pai a escrever num blog.
Daí surgiram tantos desabafos, escritos e convivências sadias até no real .
Publiquei alguns livros desde então.
São 15 de blog e 10 de publicar livros.
Continue firme, vale a pena.
Estou trabalhando segundas edições de alguns também.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Oi, AnaVi.
ResponderExcluirTrocar cartas com pessoas amigas, que nos querem bem e nós a elas, é muito bom e eu espero que você esteja superando ano a ano o falecimento do seu pai, lembrando sempre que a morte não é eterna e não durará para sempre. 💝
O caminho da escrita literária é um caminho no qual nem tudo são flores, o meio literário não é todo fabuloso, mas é legal de fazer parte e no fim das contas de alguma forma vale a pena; no fim toda dor e sofrimento se transformam em alegria.
Que bom ter você nesse espaço, mostrando a sua escrita, representando, compartilhando a sua literatura e avançando já para o seu segundo trabalho. Eu ainda vou adquirir o livro da Maressa. Se o livro estiver prestes a se esgotar em definitivo, por favor, lembre-se de guardar um para mim antes, se puder, pois eu vou comprar. Ainda não pude, infelizmente, mas quero tê-lo em minha estante, em minha biblioteca particular e divulgar, para que ainda mais outras pessoas possam conhecer. 😍♥️
Um forte abraço, Ana, e uma boa semana. Sou muito grata a você por aquela ajuda que você me deu no ano passado, mas que eu só vim a ter conhecimento no início desse ano. Muito obrigada.
~Cartas da Gleize. 💌💕💐🎈
A blogosfera é um mundo de encanto. Basta saber aproveitá-lo.
ResponderExcluir.
Saudações cordiais e poéticas.
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Poema: “ Duas cadeiras, Uma vazia “
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Ana, fiquei muito feliz com a notícia que logo terás já o segundo livro e que estás sendo convidada como escritora mesmo! Muito bom!
ResponderExcluirQue venha mais e mais sucesso,pois mereces!
beijos, chiuca